Não venha me mostrar os teus patuás!
Nem queira me apontar o dedo em riste!
A cara suja e triste de quem já sorriu demais
Se pensa que eu penso em te deixar
Por causa de qualquer causa tola
Por causa de um caso à toa!
Eu sei que eu posso negar
Não pense que eu penso em fenecer
Se julgue, mais por mais e, quem sabe, veja
Meu rosto de donzela guarda a beleza
Da prostituta pobre e velha
Que hoje eu me tornei
Agradecida pela gentileza
Eu me despeço desta mesa
Pronta pra proliferar
Palavras de ódio e de amor