O que finda na magia
Brota flor na sua água
E remove da poesia um gole
Um líquido de pétala rara
Sobra da noite, a lua apaga
Pra acender o sol nascente
O que seria dessa tarde
Se você não fosse o dia de sol poente
Se sua forma me alucina
Sua arma me assassina
Obra que obriga minha vida
A abrigar parte da sina própria
Na madrugada o tempo não quer nada pra depois
Aonde é que a gente foi?
Onde é que a gente foi parar?