Sou da tribo Valongo
Mon amour vou te levar
Pra dançar o minueto de tacape e de cocar
Pelas matas verdejantes
De beleza tão sutil
Aventuras delirantes da história do Brasil
Nesse ambiente virtual
Na magia da floresta
Faço o meu carnaval
Minha alma é tupiniquim
Num encontro de culturas assim
Quando um francês aqui chegou
Um laço de amizade se formou
Festa na aldeia à luz da Lua cheia
Clareou
Iça mirim, o curumim
E a esperança a navegar
Com as riquezas desse chão
Em vinte luas voltará
Mas corsários e piratas pelo mar
Fizeram o navio naufragar
Mudando o seu destino
Menino do povo originário
Tornou-se legatário
E o esplendor da realeza alcançou
Um carijó na corte francesa
Traz no peito a saudade
Da terra onde nunca mais voltou