O que é isso navalhando meu peito?
Retalhando minha carne sem pudor e com tremores,
atordoando e dando sumiço em meus sentidos,
revirando o remexido, cutucando o quieto
e desolando sentimentos,
acorrentando pensamentos paridos ao relento
praticamente indestrutíveis e, de certo modo, intransponíveis.
Vão me sufocando e desejando fundo na carne.
Cadê você, fruto dessa discórdia?
Gravas teu nome no meu peito e vais embora?
E ficam os sonhos mais vastos e a já eterna repetição.
Vai me sufocando e desejando fundo na carne.
Na carne! Na carne!