Por essas ruas nuas, nulas, onde eu fui criança
Onde deus é todo mundo e eu nao sou ninguém
Esconde o azul, o tom vermelho em que o céu se mancha
Predica a escuridão latente que está por vir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
Não quero mais a servidão consentir
Por essas luas, curvas sujas que já não deslumbram
Ecoam cantos torpes, chulos que não acrescentam
O eco cobre a face fria dos bajuladores
Mas não escondem a beleza da aurora
Não quero mais ter que aos podres sorrir
Não quero mais a servidão consentir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
A duras penas aprendi que não deve se omitir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
A duras penas aprendi que não deve se omitir
Por onde anda o seu pudor enquanto o ódio cresce?
Nessa Odisseia Ulisses 15 é a prisão da mente
Não é em Troia que vou ter minha vitória
Se eu esperar alguém me validar me igualo a ele
Se tu semeia o joio em trigo quando está crescendo
Não venha me pedir migalha antecipada
Não quero mais ter que aos podres sorrir
Não quero mais a servidão consentir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
Não quero mais a servidão consentir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
A duras penas aprendi que não deve se omitir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
A duras penas aprendi que não deve se omitir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
A duras penas aprendi que não deve se omitir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
A duras penas aprendi que não deve se omitir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
Não quero mais a servidão consentir
Não quero mais ter que aos podres sorrir
Não quero mais a servidão consentir