Somos dois
E não um só
O que se foi...
(Talvez ainda exista aquele nó...)
Será que eu
Consigo achar
O que se perdeu?
(... Ainda temos chance de reatar)
Tudo no inicio é tão bonito,
Mas como passar do tempo envelhece e morre
Assim como o jardineiro e sua flor
Que a cuida com tanto carinho e com amor
Anestesiado e mórbido em seu ébrio
Que ao sentir o prazer pervertido de um afago
Esquece dos tempos ofensivos à frente
E distraído, sente o chão rachar de repente
Dê logo um fim
E leve meu corpo até o caixão
Somos assim
Silhuetas ocas sem coração
[Refrão]
Ainda dói (Ainda dói)
Mesmo que seja um reinício (Mesmo que seja um reinício)
Nunca é o bastante (Nunca é o bastante)
Igualdade, algo fictício (Algo tão fictício)
Eu me entreguei
Numa aversão
Eu ajoelhei
E beijei o chão
[Refrão]