É o Tchan es un grupo de música axé, originario de Brasil, cuyo nombre evoca ritmo, baile y alegría. La banda se formó en la ciudad de Salvador de Bahía en 1992, bajo el nombre original de Gera Samba. Fue en 1995 cuando adoptaron el nombre É o Tchan, con el que alcanzaron la fama internacional.
En 1995, É o Tchan lanzó su primer álbum, É o Tchan (O samba não se aprende na escola). Este trabajo incluía éxitos como "Melô do Tchan" y "Segura o Tchan", que rápidamente se convirtieron en himnos del axé. Gracias a su contagioso ritmo y sus coreografías, el grupo ganó una legión de fans en Brasil y en el extranjero.
El cambio de nombre de Gera Samba a É o Tchan marcó un antes y un después en su carrera. Adoptaron una imagen más llamativa y comercial, con coreografías y vestuarios coloridos que capturaron la atención del público. Su álbum de 1996, Na Cabeça e na Cintura, consolidó al grupo como una de las fuerzas más importantes del axé.
Uno de los factores clave en el éxito de É o Tchan fue la inclusión de bailarinas conocidas como "Baianas", quienes acompañaban al grupo en sus presentaciones. Ellas rápidamente se convirtieron en iconos de la cultura pop brasileña. La primera generación de Baianas, compuesta por Carla Perez y Scheila Carvalho, dejó una huella imborrable en el público.
Quem lembra, não esquece não
Fogão de lenha, do ferro a carvão
Eu lembro, já faz um tempão
Água de moringa, luz de lampião
No Kombi lá do Quatro Rodas
Tomava uma gelada e comia o feijão
Prato de barro, comia de mão
Meu cabelo já era pimpão
Quem lembra, não esquece não
Fogão de lenha, do ferro a carvão
Eu lembro, já faz um tempão
Água de moringa, luz de lampião
Era menino e já via a menina ralando no chão
Din, din, din, tempo bom(4 vezes)
Capanga debaixo do braço
E o povo cantando o refrão
Din, din, dim, tempo bom (4 vezes)
Capanga debaixo do braço
E o povo cantando o refrão
Din, din, din, tempo bom (4 vezes)
Quem lembra, não esquece não
Fogão de lenha, do ferro a carvão
Eu lembro, já faz um tempão
Água de moringa, luz de lampião
Na Kombi lá do Quatro Rodas
Tomava uma gelada e comia o feijão
Prato de barro, comia de mão
Meu cabelo já era pimpão
Era menino e já via a menina ralando até o chão
Din, din, din, tempo bom (4 vezes)
Não tinha espaço e achava normal
Casa de sopapo, espeto de pau
Boca de sino, calça de tergal
A moda era black power.