Nesses campos solitários
Onde há desgraça, me tem
Brado, ninguém me responde
Brado, ninguém me responde
Olho, não vejo ninguém
Linda jovem era pastora
E andava a guardar o gado
Em vindo à tarde, à tardinha
Chorava a jovem, sozinha
Pensando em seu bem-amado
Pensando em seu bem-amado
Não pensava em mais ninguém
Em vindo à tarde, à tardinha
Chorava a jovem sozinha
Nos vales de Santarém
Chorai olhos, chorai olhos
Que chorar não é desprezo
Também a virgem chorou
Também a virgem chorou
Quando viu o seu filho preso
Linda jovem era pastora
E andava a guardar o gado
Em vindo à tarde, à tardinha
Chorava a jovem sozinha
Pensando em seu bem amado
Pensando em seu bem amado
Não pensava em mais ninguém
Em vindo à tarde, à tardinha
Chorava a jovem, sozinha
Nos vales de Santarém