Natiruts es una banda de reggae originaria de Brasilia, Brasil. Fundada en 1996, la banda rápidamente ganó popularidad en el circuito local y más allá, siendo reconocida por sus letras profundas y su sonido auténticamente brasileño. El grupo fue inicialmente fundado por Alexandre Carlo y Luiz Maurício, quienes compartían una pasión por la música y una visión para crear algo único.
En 1997, apenas un año después de su formación, Natiruts lanzó su primer álbum titulado Nativus. Este proyecto marcó el inicio de su revolución musical. Las canciones del álbum resonaron con numerosos oyentes en Brasil, especialmente el sencillo "Liberdade pra Dentro da Cabeça". Este éxito inicial colocó a Natiruts en el mapa del reggae brasileño, atrayendo la atención de críticos y nuevos fans.
El éxito de su álbum debut les permitió a Natiruts grabar más discos y realizar giras por toda América Latina. Su segundo álbum, Povo Brasileiro (1999), consolidó aún más su reputación. Canciones como "Presente de um Beija-Flor" mostraron la profunda afinidad de la banda con las raíces y la cultura brasileñas.
A lo largo de los años, Natiruts continuó explorando y expandiendo su estilo musical. El reggae es su base, pero mezclaron diferentes ritmos y géneros, incluyendo samba y rock. Con el lanzamiento de Quatro en 2002, Natiruts demostró su evolución artística manteniendo su esencia original.
A noite chegou, estamos numa confraternização
Ao nosso redor as pessoas sorriem e bebem também
Olhando as meninas, lembrando da festa que passou
Reencontrando amigos de fé, relembrando histórias que o tempo levou
Tudo era alegria, quando de repente alguém avistou
Duas luzes incandescentes, representando o bem e o mal
O azul que é o céu, o vermelho a cor do cristal
Protegidos por suas espadas que cospem o fogo mortal
Eles fazem perguntas, destroem o ego de quem está perto
Corra se puder, esconda-se se for esperto
E ao ver eles agirem com tanta coragem e determinação
Ficamos nos perguntando ao vermos as notícias na televisão
Refrão:
Cavaleiros azuis aonde estão vocês
Quando os verdadeiros marginais
Matam inocentes nas barbas da lei
Preto, branco, não importa a cor se for pobre e trabalhador
Você sempre será o alvo predileto do executor
Pois aqui nesse país a classe baixa da população
Só é linda e tem futuro quando é época de eleição
E mesmo quem conseguiu um bom nível de vida alcançar
Não está livre de ser humilhado basta pra isso num beco encontrar
Um o mais cavaleiros azuis, sempre com suas espadas na mão
Pegando sua dignidade e jogando-a toda no chão