Vejo de longe dois pássaros
Que sempre pousam aqui
Três horas da tarde
Quando o sol arde
Lembro da praia
E gente da mesma laia de dentes abertos
A solidão das antenas nos telhas de manhã
É de doer , é de doer
É de doer , é de doer
É de doer qualquer frequência
Daqui da torre o mar é a cidade
E o som das das ondas
São carros que passam
Todos dormindo
Muito sonhando
Eu sou o canto do galo do anhagabú
Uhuuuu, uhuuu, uhuuuu
Cucurucú....
Uhhhhh, uhhhhhh, uhhhh
Curucurú....
A solidão das antenas nos telhas de manhã
É de doer , é de doer
É de doеr , é de doer
É de doеr qualquer frequência