Língua de tamanduá
Tem que levá sapeca, ai, ai, ia
Tem que apanhar
Pra deixar de vacilar
Leva rajada no pé
Tem que ser esculachado
Vestir roupa de mulher
Pra largar de ser safado
E aprender não bater com a língua nos dentes
Fofoqueiro e caguete são venenosas serpentes
E quando dão de cara com bicho
É vala, no duro, minha gente
Mas covarde não deixa saudade
No fundo, os dois são parentes
Língua de tamanduá
Tem que levá sapeca, ai, ai, ia
Tem que apanhar
Pra deixar de vacilar
Farinha do mesmo saco
É truque na mesma linha
Carta do mesmo baralho
Maldita erva-daninha
É uma praga pior que a peste da guerra
Pro mundo viver em paz
Eles têm que sumirem da face da terra
Vejam bem que Pinóquio, você mentiroso
Tem troféu de narigudo
Troféu do canalha é Judaria e linguarudo
É chapéu de couro com direito à chifre e tudo
Eu já falei, chapéu de couro com direito à chifre e tudo