[Letra de "Discurso Subjectivo"]
[Verso 1: Discípulo]
Obstruíram a minha morte realizando uma farra
Despertei de um coma com o som da guitarra
Convidaram o maestro e a famosa cigarra
Mas cigarra era uma cigana
Tinha o som afónico com hematomas no rosto
Violência doméstica era o pressuposto
Criava epigramas tudo por desgosto
A mente era deserta do tamanho do sara
O movimento das dunas simbolizava o samsara
Através de gráficos eu lia preâmbulos
No tabernáculo dialogava com o oráculo
E o oráculo era oco…
Porque previa o meu futuro enterrado num retângulo