[Verso 1]
Disse, quem disse mente
Que só se sente o que se vê
Cubram-me os olhos com cem mil folhos
Que sempre sente a gente que crê
Disse, quem disse mente
Que só se sente o que se vê
E é a gente mesmo descrente
Pela dor que sente que ainda crê
[Refrão]
Que o amor é cego, surdo e mudo
Que pinta céus, montanhas, tudo
Num abraço, ir ao Espaço, sem ninguém ver
Que o amor desperta num segundo
E num baloiço roda o Mundo
Num abraço, ir ao Espaço, sem ninguém ver
[Verso 2]
Disse, quem disse mente
Que só se sente o que se vê
Mesmo escondidos dos meus perdidos
Se olhos não veem, o peito vê
Disse, quem disse mente
Que só se sente o que se vê
Mas há a gente que, felizmente
Não vendo sente, não vendo crê
[Refrão]
Que o amor é cego, surdo e mudo
Que pinta céus, montanhas, tudo
Num abraço, ir ao Espaço, sem ninguém ver
Que o amor desperta num segundo
E num baloiço roda o Mundo
Num abraço, ir ao Espaço, sem ninguém ver
Que o amor é cego, surdo e mudo
Que pinta céus, montanhas, tudo
Num abraço, ir ao Espaço, sem ninguém ver
Que o amor desperta num segundo
E num baloiço roda o Mundo
Num abraço, ir ao Espaço, sem ninguém ver
Num abraço, ir ao Espaço, sem ninguém ver
[Outro]
Sem ninguém ver