A chuva cai molhando as rosas
Lindas e perfumosas do meu jardim
Neste instante a morena formosa
Da pele mimosa está longe de mim
Nesta noite chuvosa e escura
A grande amargura me faz sofrer
Parece que a chuva que cai lá fora
Comigo chora no meu padecer
A chuva cai
Com ela cai os prantos meus
Faz lembrar o amor sublime
Que ainda vive nos lábios seus
O vento passa gemendo as mágoas
Por entre as águas que cai do céu
A neblina que envolve a terra
Também encerra minha alma num véu
Enquanto a chuva cai no meu terreiro
Meu travesseiro é molhado de pranto
Sem motivo de sentir saudade
Na realidade eu choro tanto
A chuva cai
Com ela cai os prantos meus
Faz lembrar o amor sublime
Que ainda vive nos lábios seus