Na verdade não há nada que eu precise dizer
O que resta é a espera e a redundância
Na verdade pratos sujos não se limpam por querer
Sei que pra tudo há um impulso
Sonhos rasos que se foram
Então, pra que chorar
Se há tanta solidão
Pra se viver longe daqui
Pra se matar em outras mãos
Não quero mais lembrar
Também não penso em esquecer
Só sei que já fiz tudo
Eu já tentei de tudo por você
Na verdade, aquela tarde não foi mais do que prazer
Eu não quero mas recordo quase tudo
Você sabe, eu ainda canto, eu sempre falo de você
Já não sei se é melhor do que ser mudo
Planos caros que se exporam... (Refrão)
Eu calei, eu lutei
Contra os meus medos e os seus
Contra os segredos e as vezes contra Deus
Eu falei, desisti
Dos meus dias e comprei os seus
Nossos caminhos e o passado se uniram