Nem tudo que reluz é ouro
Nem tudo que balança cai
Nem todo abraço é amor
Nem todo sorriso me satisfaz
O ouro do mundo pode nos cegar
As trevas podem se disfarçar de anjos de luz
Não quero parar num oásis, não!
E me acomodar, não, não
Não quero parar num oásis
Pois eterno é o caminhar
Aprofundar as nossas raízes
Que nem o vento possa derrubar
Permanecendo como uma rocha
Nos tempos dos temporais
Nem tudo que reluz é ouro
Nem tudo que balança cai
Nem todo abraço é amor
Nem todo sorriso me satisfaz
São tantas religiões
São tantas crenças filosofias
Nós insistimos em buscar lá fora
As leis divinas já moram com nós!
Basta observar! basta observar!
Basta observar! basta observar!
Tantos homens prometendo coisas
Nas épocas das eleições
Tamos cansados tanto blá, blá, blá, blá
Transformação esta em nossa mão
Tamos cansados tanto blá
Blá, blá, blá, blá, blá
Revolução depende de nós!