Eu me coço e saio fora.
Pensamento tá dormente.
Vida inteira pela frente, câmbio, quadra,
Marcha, freio, oleozinho na corrente.
De camisa amarelinha, com a magrelinha invocada,
Cisco no olho, olha a brincadeira, guidon torto,
Roda amassada, vou de qualquer maneira!
Eu assumo o risco e despisto com o meu riso,
Na maciota, na boa, não vou ficar marcando toca
Que a maldade corre solta.
Chinelo na maior categoria,
Estilingando nas ladeiras se ajeitando com o dia
Eu me esparramo pelos buracos e histórias.
Riso, sinto o mel na mente,
Sangue doce da vida nas sementes.
Lindo e leve vou levando
Com a cabeça fria e o pé quente
E o coração bombando,
Bombando,
Bombando,
Acendendo as idéias,
(ah) põe sebo nas canelas.
É fever na magrela!
É fever na magrela!
[repete]