O sal de sua boca adoça o meu moinho.
A saudade que não deixa esquecer.
Ah! Que vontade que dá de te perder em meu caminho.
Meu lamento enxerga frases virados e versos in’versos
Mas o verão chegou trazendo o impossível,
Deixando o futuro impreciso
Certamente o barroco, vejo voltar!
Perfurando meu olhar com pontadas abstratas
Rodopiando meu pensar estonteando a consciência.
Subo de volta ao paraíso sem ter tempo sem saber voar
Dias passam, dias passam como nuvens balas,
Fumando e caminhando pelas minhas caras
Minha pobre indecisão não quis o dia.
Nem minha podre indignação o luar
Furtando o aroma da fruta proibida
Meus lábios molhados pelo silêncio
Vingança, não penso, não sou assim.
Mas troco toda a eternidade por uma tarde.
Uma tarde grelhada de platôs hot line.
Amamentado pelos lábios em seus mares