Sou mais pra lembrar
do verdadeiro escudo
A sua pátria
Defende sem murmuro
DestróI seus inimigos deitados pelo chão do caminho
Do trilho da guerra esse é o seu destino
Repentino de gente, que segue forte presente
O pesadelo eminente, pesadelo conscente
Da bala do fogo é pouco
Quinhetos anos de desgosto
No ombro ou no rosto
de quem cava a vida a ascender a vela
Na carta eu dedico a ela:
Paz e Luz
Eu peço e me despeço
com ordem e progresso
coloco flores na ponta dos fuzis
e impeço que disparem
No final a paz é o que vale.
Gostei do seu andar
Te sigo nesse mundo
Saber ludibriar
é pra todo mundo
Engano é sapiência de quem julgo inteligencia
de quem pede clemencia, engole suas pilulas pra demencia
E sente-se melhor, sendo escravo de jó
Abre o olho pra se por ao pôr do só
Caminhar na trilha, desconfigurar mentira
Prova viva de quem vive na latrina a ascender a vela
Na carta eu dedico a ela:
Paz e Luz
Eu peço e me despeço
com ordem e progresso
coloco flores na ponta dos fuzis
e impeço que disparem
No final a paz é o que vale
O vento te levou,
procura um abrigo
a carta que mandou
foi pro endereço antigo.