Baião a arte do destino
Que desde o tempo de menino
Eu aprendi a cultivar
Nos terreiros, as fogueiras, os quentões e as morenas
As lindas paixões que pena que o tempo não posso voltar
E as quadrilhas, os balões pelo céu que fascina
Sorriso daquela menina que vivia no canto a me olhar
Vou voltar vou pra minha casinha de taipa
Que fica no pé de uma serra
De tudo eu tenho por lá
Meu amor já vá logo arrumando uma rede
Pode pendurar na parede pra nós dois se balançar