No silêncio da senzala
Era um negro a sonhar
Das correntes e dos açoites
Um dia se libertar
Castigado pelo tempo
Pela tirania do feitor
Foi seguindo seu lamento
E chorando a sua dor
Negro cantava para um santo padroeiro
Liberte nosso povo desse cruel cativeiro
Negro cantava para um santo padroeiro
Liberte nosso povo desse cruel cativeiro
Nos canaviais da vida
Era um negro a lavrar
Sem descanso e sem guarida
Sem direito a reclamar
Suspirando dia e noite
A dor da escravidão
Foi seguindo sua sina
Querendo a libertação
Negro cantava para um santo padroeiro
Liberte nosso povo desse cruel cativeiro
Negro cantava para um santo padroeiro
Liberte nosso povo desse cruel cativeiro