No silêncio na relva, a saudade é uma selva
De tão grande me consome
E quem me dera só por hoje não chorar
Ouço ecoar o som, desse meu coração
Que é como um céu vazio, não tem nuvens, nem estrelas
Depois que você partiu me deixou sentindo frio
Tanto tempo te espero
E tudo que eu mais queria
era ver você entrar por essa porta como louco
me pedindo pra te perdoar
E feito um rastro de mato, ir marcando meu caminho
como um rio que desagua no mar
Você é minha vertente é meu sol, minha nascente
Parte do melhor que existe em mim
é o pão que me alimenta, minha paz, minha tormenta
é todo amor que sinto