Foi marcado um duelo
Entre lúcifer e Kalel
Duas guitarras gritando
Chamando o príncipe do mal
O anjo malvado se esconde
Nem lúcifer, nem Kalel
Conseguem chamá-lo
Ele na se importa
Com esse duelo idiota
Lúcifer arrisca um som gelado
Kalel tenta um som alegre
Ele não quer nada
Falam de deus e do diabo
Bom a mesma admiração
Ele não aceita
Quer ser o maioral
O príncipe se irrita
E promete se vingar
Lúcifer então o apóia
Kalel não toma decisão
O deus agradece
E estende seu manto no chão
Luta sozinho com o mundo
Não conseguia num segundo
Revidar a canção
Lúcifer sorridente joga
Sua guitarra no chão
Passa por cima do príncipe
Ergue na alma a prisão
Lúcifer fica na prisão
Kalel livre
Lúcifer, a guitarra e o príncipe
São engolidos pelo chão
Chegam as profundezas
Encontraram o kalel no fundão
Com uma falange formada
Por demônios e dragões.
O fogo toma conta
Queima a carne de lúcifer
Tira kalel da canção,
Canção solitária.
Guitarra treinada para matar
Lúcifer desaparece na escuridão
O príncipe monta seu reinado
Com kalel, seu sucessor
No trono, uma guitarra
Na cabeça, um terror.
Uma coroa de espinhos
quem trouxe está coroa?
Ela pertence a outro
Outro que lúcifer conhecia
Como parou ali?
A coroa virou poeira
Kalel adorou, fez outra
E a coroa durou
Junto com a estaca
Que o vampiro já guardou
E o príncipe levantou
Gritou e esperneou
E kalel se conformou
Nosso reino não é aqui
Nosso reino é nossa mão
Que toca e arranca
O pavor dessa canção.