Já raiou o meu dia
E mais um penar
Se parou pela estrada
Não há de voltar
E voltar nesse instante
Não sou deselegante
Uma luz se ascende
Na escuridão
Um momento circense
No meu coração
Um trapézio gigante
Dúvida incessante
Já não há mais por quê?
Se a arte um dia sumir.
Já não há mais por quê?
Qual sentido de estarmos aqui?
Já não há novo ser
Se o palhaço deixar de alegrar
Já não há novo ser
Novo ter, outro ser ja, não há