Quando lá no céu troveja
Tenho dó das lavadeira
De bacia na cabeça
Sobe o morro de carreira
(Quando lá no céu troveja
Tenho dó das lavadeira
De bacia na cabeça
Sobe o morro de carreira)
As lavadeira do morro, ai, ai
Vem descendo lá do alto
Pra lavá a roupa suja
Das grã-finas do asfalto
(Pra lavá a roupa suja
Das grã-finas do asfalto)
Quando lá no céu troveja
Tenho dó das lavadeira
De bacia na cabeça
Sobe o morro de carreira
(Quando lá no céu troveja
Tenho dó das lavadeira
De bacia na cabeça
Sobe o morro de carreira)
Quando chove lá no morro, ai, ai
Tenho dó da freguesia
E também das lavadeira
Que não ganha pra famía
(E também das lavadeira
Que não ganha pra famía)
Se curva na tábua, começa esfregá
Passa o sabão e põe pra coará
Côa de novo, põe no vará
Depois de passada vai entregá
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)