Plantando miséria, colhendo fome.
Não para nas férias, não tem sobrenome.
Arando a terra planta e não come.
Mas há entresafra e a alegria do povo
é começar tudo de novo
Sonhos regados a água da chuva,
se ela não vem, então nada muda.
A boca amarga, a garganta seca,
olhos de água, a chuva "invém".
Vai começar tudo de novo.
Mãos calejadas de tanto trabalho,
Os seus pés descalços ardem ao chão.
A vida no campo perdeu o seu valor
Volte ao trabalho, seja como for
Pra começar tudo de novo.
Maldita Colheita Infeliz!!
Maldita Colheita Infeliz!!