Vive atrás de um cais
Mas os telhados sempre caem
Não há alicerce que segure seus medos
Mas há quem decrete lampejos
E se vai, e se vai
Na segunda pessoa
Falo de mim mesmo
Talvez assim doa menos
Admitir que plantei pilhas no jardim
E busquei calor no sereno
No sereno
Arriscando amores como se amasse por sorte
Quem dera entender o mandamento
Se em todas as histórias eu sou estrangeiro
Estrangeiro
Nasci para alguém, morri e repeti
Pra reencontrar o amor dentro de mim
Amiga solitude me dê suficiência
Mantenha-me a sós com o silêncio
E assim não partirei mais
E assim não partirei mais