Sopro-me a pó
Até que a minha alma morre
Removo o nó
Até a tua prenseça enorme, adoro
O solo há-de iluminar
E há-de te guiar
Planto raízes, faço poses com a voz
Junta-te os pés, o que eu levo no meu colo
Peço azares, sinto o peso do meu solo
Se for para ser, quero ver e não me importo
Ao meu redor
Padrões já me pareceram melhores
Fogo sem cor
A tua cama sem sabor
O som há-de se fechar
Faz de mim o teu par
Planto raízes, faço poses com a voz
Junta-te os pés, o que eu levo no meu colo
Peço azares, sinto o peso do meu solo
Se for para ser, quero ver e não me importo
Que esses pulmões corram ao teu encontro
Pus o teu peito ao perfume como um adorno
Perfeito para fugir da nuvem do meu som
Calei a vida para aparecer no teu som