Reparastes, donas, quando noutro dia
O meu namorado comigo falou
Como se queixava
Tanto se queixou que lhe dei o cinto
Dei-lhe o que odia
E pede-me agora o que não devia
Vistes antes nunca
Vistes antes nunca
Tal coisa se visse
Que à força de muito
Muito se queixar
Fez-me da camisa
Fez-me da camisa
O cordão tirar
O cordão lhe dei
No que fiz tolice
E o que pede agora
Antes não pedisse´
Das minhas ofеrtas
João de Guilhade enquanto as quisеr
Enquanto as quiser
Não o privarei
Que muitas e boas
Que muitas e boas
Já dele alcancei
Não lhe negarei minha lealdade
Mas de outras loucuras
Tem ele vontade