Orvalho em teia de seda
Efêmera chama da vida
Pois então anjo, tatue meus lábios
Com teu beijo, despasse do temor
Seque os olhos
O cacho de morte amadurece no pé de vida
Caleidoscópio desprovido de luz
Um breu propagando luminosidade
Pois então anjo, desbrave a vida
Toque a face de Deus, e siga
Corpo belo, mente sã
Alma livre, pagã.