Eu sou arisco se tratando de amor;
Quem nunca foi que chorou;
Por uma paixão ingrata;
Daquelas quentes que machuca o coração;
Se não tiver o pé no chão fere o peito até que mata;
Eu me lamento de ter perdido alguém;
Que um dia brigou também pelo amor correspondido;
Eu me consolo na batida da viola;
Solidão não me apavora;
Hoje eu sigo meu destino;
Ô paixão ingrata;
Morena malvada no peito ficou;
Me deixou chorando a dor da saudade;
Eu grito a verdade da dor que restou;
Ô paixão ingrata;
Não adianta de nada sofre por amor;
As mágoas do copo eu afogo agora;
No som da viola que um dia chorou.