Numa saudade que punge e mata,
Que sorte ingrata!longe daqui,
Em um suspiro triste
e sem termo,
Vivo no ermo,dês que parti.
Piracicaba que eu adoro tanto
Cheia de flores,
Cheia de encantos...
Ninguém compreende a dor
que sente,
O filho ausente a suspirar
Por ti!
Em outras plagas,
Que vale a sorte?
Prefiro a morte junto de ti.
Amo teus prados,os horizontes
O céu e os montes
Que vejo aqui.
Só vejo estranhos,
Meu berço amado,
- Tendo a teu lado o que perdi
Pouco se importam
Com teu encanto,
Que eu amo tanto,
Dês que nasci...