De quebrada em quebrada
O boiadeiro vem
Recordando a boiada
Na poeira da estrada
Saudade de arguém
O boiadeiro triste
Sofre como ninguém
Um passado distante
No som do berrante
Chora também
E guarda por lembrança
Ai, do tempo de peão
Companheiro saudoso
A pala de pouso
O laço e gibão
Porque hoje a boiada
Viaja de caminhão
E o triste carreiro
Peão de boiadeiro
Não tem profissão
Oh! boiadeiro triste
O mundo é mesmo assim
A nossa vida passa
É como a fumaça
E tudo tem fim