(Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão)
Quem não conhece a beleza dessas matas
Quem não conhece uma rua de café
Quem não conhece essas fontes e cascatas
Uma rocinha, um ranchinho de sapé
Quem não conhece a batida dum machado
Quem não conhece uma colheita de argodão
Quem não conhece um violeiro apaixonado
Uma viola, uma saudade, uma canção
(Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão)
Quem não conhece o cantar da passarada
O milho verde bem no ponto de colher
Quem não conhece a primavera perfumada
Perca um dia e venha de perto ver
Quem não conhece um estouro de boiada
Que o fazendeiro tem orgulho de ser sua
Quem não conhece uma festa de terreiro
Que só termina quando esconde a lua
(Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão)
Quem não conhece o vigário da capela
Casamenteiro como esse outro não há
Quem não conhece a cabocla, flor mais bela
Que a natureza até hoje pode dá
(Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão
Assim é que é o sertão)