Quanta saudade da cordilheira
Daquele tempo que longe vai
Minha chalana, a companheira
O meu amor que não vorta mais
Quero vivê bem lá na fronteira
Do meu Brasir, o meu Paraguai
Ponta Porã, terra brasileira
A fronteiriça das verde mata
A linda Pedro Juan Cabalero
A paraguaia é o luar de prata
Dançando junto lá no terreiro
Chorando a harpa na serenata
A paraguaia como açucena
Linda morena que mais cobiço
A brasileira lá na fronteira
Faz a saudade como feitiço
Ouvindo o canto da seriema
Ornamentando o chão fronteiriço
São duas raça, duas raiz
Dois coração batendo iguais
São dois irmão vivendo feliz
Dois corações batendo iguais
Duas bandeira, dois ideais
São duas terra, são dois país
Um é Brasir, outro é Paraguai